POMBOS - UMA PRAGA URBANA

 NÃO ALIMENTE OS ANIMAIS 

VEJA OS RISCOS QUE OS POMBOS OFERECEM À SAÚDE HUMANA E OS PROBLEMAS AMBIENTAIS PROVOCADOS POR ELES:

Ver uma criança brincando entre os pombos, fazendo-os levantar voo é muito lindo. E alimentar os animais é um gesto humano, altruísta e muito lindo também. Mas, os efeitos não são nada bonitos!

NÃO ALIMENTE OS ANIMAIS
Não alimente os animais
Vários fungos e bactérias podem se desenvolver no corpo e nas fezes ressecadas dos pombos. A inalação da poeira desses restos, além do consumo de água e alimentos contaminados por estes micro-organismos, pode causar graves doenças respiratórias, como a Criptococose e a Histopasmose.

Problemas ambientais provocados por pombos
• As fezes dos pombos podem contaminar a água e os alimentos, tornando-os impróprios para o consumo.
 • As fezes ácidas dos pombos causam danos em pinturas, superfícies metálicas, monumentos e fachadas.
 • Em locais onde os pombos são alimentados ocorre proliferação de roedores e insetos.

Principais doenças transmitidas por meio de fezes e dejetos dos pombos:
• Criptococose
• Histoplasmose
• Clamidiose
• Salmonelose
• Dermatites
• Alergias

Pombos - pragas urbanas
pombo (Columba livia)
Nas grandes cidades há muitas pessoas que alimentam os pombos com milho, pão e até restos de refeições. Recebendo esse alimento, as aves deixam de buscar na natureza os alimentos adequados à sua dieta, como grãos, frutos e sementes. A oferta ou escassez de alimentos influencia a reprodução dos pombos. Em locais onde há fartura de alimentos ocorre o aumento da população destas aves. Se há escassez de alimentos, a população tende a diminuir até chegar a um patamar de equilíbrio. Sua densidade populacional é relacionada às particularidades dos locais que habitam, e à facilidade de acesso ao alimento e ao abrigo.

Métodos de manejo populacional de pombos

Pombos sendo alimentados na rua
Proliferação de pombos nas cidades
 Medidas de médio e longo prazo
• Uso de pombais de reprodução controlada: Consiste na construção de pombais como pontos de concentração e nidificação das aves, onde os ovos e os ninhos são destruídos de forma controlada. É uma técnica que requer persistência, pois os ovos devem ser quebrados a cada duas semanas, até que a mortalidade natural elimine as aves adultas. Deve ser empregada junto a outras medidas de controle.
• Controle de abrigos
• Evitar alimentar as aves em locais inadequados

 Medidas de curto prazo
 Funcionam como barreiras físicas que impedem ou dificultam o pouso e a instalação das aves.

• Inclinação de superfícies de pouso
•  Emprego de acessórios desestabilizadores de pouso
•  Vedação de espaços de abrigos
•  Uso de telas protetoras


O POMBO
pomba da paz
Pomba branca
O pombo (Columba livia) é uma ave que faz parte da família dos columbídeos, originária da Europa. Foram introduzidos por volta do século XVI na América do Sul, e se adaptaram aos centros urbanos pela facilidade de encontrar abrigo e alimento. São encontrados no mundo todo, principalmente nas grandes cidades, com exceção das regiões polares. Na natureza, os pombos têm a função de controlar insetos e disseminar sementes das plantas que utilizam como alimento - as sementes são eliminadas nas fezes, prontas para germinar no solo.

Abrigam-se em locais altos, como torres de igreja, forro de telhados, topos e beirais de edifícios, vãos de instalação de ar condicionado, etc. São aves não migratórias e permanecem no mesmo local a vida inteira. Fazem seus ninhos de forma muito rudimentar e com qualquer material, como gravetos de árvores, canudos plásticos, pregos, e até esqueletos de outros pombos sobre seu próprio excremento.

Os pombos vivem de 15 a 30 anos na natureza, e somente de 3 a 5 anos nas cidades. Formam casais por toda a vida, tendo de quatro a seis ninhadas por ano, cada uma com até dois filhotes - os ovos são incubados por 17 a 19 dias. Os filhotes começam a voar com 30 dias, e tornam-se adultos entre seis e oito meses de idade.
pomba da paz
Pomba da paz

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